Hoje, fala-se muito em alimentação saudável. E com tantas informações por aí, parece difícil saber exatamente como deve ser a alimentação. Sem sal? Sem açúcar? Sem gordura? Sem glúten?
Para que toda a população tenha informações corretas sobre alimentação e saúde, recomenda-se que o governo de cada país crie guias alimentares que possam ser acessados e compreendidos por todas as pessoas, sempre levando em consideração a cultura local.
Em 2014, o Ministério da Saúde atualizou o Guia Alimentar para a População Brasileira com foco na combinação dos alimentos, preparações, modo de comer, nas condições de saúde da população, em um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável e em levar informações confiáveis sobre alimentação adequada para toda a população.
O Guia Alimentar atual, percebendo o desequilibro na oferta de nutrientes com o maior consumo de alimentos industrializados prontos para o consumo, enfatiza o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados. No Guia, os alimentos in natura são definidos como aqueles “obtidos diretamente de plantas ou de animais e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza” e os alimentos minimamente processados são definidos como “alimentos in natura que, antes de serem adquiridos, foram submetidos a alterações mínimas”, podendo ter o aumento do prazo de validade do alimento, diminuição das etapas de preparação ou facilidade da sua digestão. Algumas técnicas podem diminuir a quantidade de nutrientes dos alimentos, mas em geral, os benefícios do processamento mínimo superam as desvantagens.
Alterações mínimas significam: limpeza, remoção de partes não comestíveis, secagem, embalagem, pasteurização, resfriamento, congelamento, moagem e fermentação, mas sem adição de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias.
O Guia recomenda que nas preparações culinárias em que se utilizam os alimentos in natura ou minimamente processados, sejam adicionados óleos, sal e açúcar com moderação, quando necessário.
O Guia também orienta que seja consumida uma variedade de alimentos de origem vegetal e que o consumo de alimentos de origem animal seja limitado para que tenhamos um sistema alimentar socialmente mais justo, que prejudique menos o ambiente físico, os animais e a biodiversidade em geral.
Portanto, finalizamos mais uma vez com a moderação!
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