Durante a gestação, os adoçantes só devem ser consumidos sob orientação individual do obstetra e/ou nutricionista.
Para tanto, seguimos a classificação do FDA (órgão americano que regulamenta alimentos e medicamentos) para risco potencial de uso na gravidez. Esse risco é sinalizado pelas letras A, B, C, D ou X. Em ordem decrescente quanto a segurança, sendo A bastante seguro e X total contraindicação.
Sacarina e Ciclamato não devem ser usados. Há limitações com relação ao seu potencial carcinogênico em animais. São classificados como risco C, o que quer dizer que só devem ser utilizados se os possíveis benefícios justificarem os riscos potenciais para o feto. No caso de adoçante, o beneficio não supera o risco e a regra é não usar.
O Aspartame é bem antigo e tem sido extensivamente estudado em animais, sendo considerado seguro para uso na gestação. É risco B.
A sucralose e o acessulfame-K não são tóxicos, carcinogênico ou mutagênicos em animais, mas não existem estudos controlados em humanos. Porém, como esses dois adoçantes não são metabolizados, parece improvável que seu uso durante a gestação possa ser prejudicial. Ambos são risco B.
A estévia, substância derivada de uma planta nativa brasileira, não produz efeitos adversos sobre a gestação em animais, porém não existem estudos em humanos. Também é risco B.
É importante ter o hábito de ler o rótulo dos sempre para garantir que o produto não tenha nenhuma substância contraindicada para o uso na gestação. Vale lembrar que alguns alimentos industrializados podem conter adoçantes em sua composição, mesmo que não sejam light, diet ou zero.
Veja mais informações: http://ciencianoprato.com.br/usar-adocante-faz-mal/
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