Na semana passada, falei sobre os alimentos in natura e minimamente processados. Hoje o assunto são os alimentos processados e ultraprocessados.
Os processados são basicamente produzidos adicionando-se sal, açúcar, óleo ou vinagre, por exemplo, aos alimentos in natura ou minimamente processados. Cozimento, secagem, fermentação, defumação, entre outros, integram as técnicas de processamento. Portanto, entre os exemplos de alimentos processados, temos conservas de alimentos em salmoura, frutas preservadas em açúcar, carnes salgadas ou defumadas, queijos (produzidos com leite, sal e microrganismos que fermentam o leite) e pães (produzidos com farinha, água, sal e microrganismos que fermentam a farinha). Um dos objetivos do processamento é o aumento do prazo de validade dos alimentos.
Alimentos ultraprocessados são produzidos através de diversas etapas, sendo adicionados muitos ingredientes como sal, açúcar, óleos, gorduras, proteínas de soja, do leite, extratos de carne, além de substâncias sintetizadas em laboratório a partir de alimentos e de outras fontes orgânicas como petróleo e carvão. Assim, tais alimentos têm prazo de validade maior, alteração de cor, sabor, aroma e textura. São exemplos de ultraprocessados: biscoitos recheados, salgadinhos “de pacote”, refrigerantes e macarrão “instantâneo”.
Como alguns ingredientes e métodos do processamento alteram desfavoravelmente a composição nutricional dos alimentos, como por exemplo, aumentando o conteúdo de sódio do alimento, ou a quantidade de calorias, o Guia Alimentar recomenda que tais alimentos sejam consumidos em pequenas quantidades. No caso de alimentos ultraprocessados, por serem nutricionalmente desbalanceados, a recomendação é evitá-los.
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